Algo sobre o nada absoluto

A contração do princípio não é exatamente o mesmo motivo que outrora pôde-se compreender. Inapto e ineficiente o motivo principal de toda a questão não mais era do que a questão em si: Quando a resposta deixa de vir o princípio é exatamente o oposto daquilo que se pensava e ainda assim completamente proporcional ao pretendido.

Um dia desses mais nenhuma das coisas fará sentido, talvez para mim, talvez para você, talvez para ninguém – ou alguém – que deseje que o faça, pois veja bem, sentido têm todas as coisas que para si são explicáveis e associáveis entre si, afinal o novo não é nada além do inexplorado e após explorado é conhecido, o conhecido é explicado e o explicado faz sentido quando explorado por si, por outros, por alguém ou por mais ninguém.

Da profunda materialidade de todos os pensamentos surge o absoluto pesar, o terror das desgraças que não se quer falar, das graças que se deseja projetar, das Ingrácias que não sabem o significado de seu nome, dos Hugos que também não sabem mas que trazem parte da vitória dos justos em sua origem de gentílica.

São meios para alcançar o nada absoluto o querer tudo absolutamente. O absurdo bate à porta. Silêncio. O silêncio é a rebeldia da alma contra um mundo barulhento. Silêncio. Silencio.


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