No infinito dia que o luar se esconde
Divagam flores secretas ao horizonte.
O cão uiva como se fustigado
Pelo açoite dum ser alado.
–
No abismo não há fundo
O abismo não reflete o mundo.
Expressões enigmáticas
Regurgitando problemáticas
advindas se insana matemática,
tal qual saber de uma máquina
ou o desconhecer nefelibata.
–
Voemos ao vale da estranheza.
Desafiemos a própria natureza.
Rotulemos imperfeição de beleza.
Anuamos contra a destreza.
Voemos.
Arte: https://olhava.bandcamp.com/album/reborn
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