Data de leitura: 02/01/2023
Autor: Yuval Noah Harari.
ISBN: 9782226332196
Sinopse: O livro aborda a História da Humanidade desde a evolução arcaica da espécie humana na idade da pedra, até o século XXI. Seu principal argumento é que o Homo sapiens domina o mundo porque é o único animal capaz de cooperar de forma flexível em largo número e o faz por ser a única espécie capaz de acreditar em coisas que não existem na natureza e são produtos puramente de sua imaginação, tais como deuses, nações, dinheiro e direitos humanos. O autor afirma que todos os sistemas de cooperação humana em larga escala – incluindo religiões, estruturas políticas, mercados e instituições legais – são, em última instância, ficção.[4] Outros argumentos relevantes do livro são os de que dinheiro é um sistema de confiança mútua; o capitalismo é uma religião e não apenas uma teoria econômica; o império tem sido o sistema político mais bem sucedido dos últimos 2000 anos; o tratamento dado a animais domésticos está entre os piores crimes da História; as pessoas hoje não são necessariamente mais felizes que no passado;[5] e os humanos estão atualmente em um processo de modernização de seus deuses.
Opinião: O livro traz uma visão abstrata e intensa sobre a história da humanidade. Os pontos abordados pelo autor são úteis para qualquer pessoa que se interessa pelo tema. Particularmente as generalizações são muito bem feitas e a forma de explicá-las é intuitiva. Lembra muito a lógica d’A origem das espécies no sentido de ser um trabalho técnico mas com preocupação de entendimento pelo público.
Prós: É uma obra de arte da divulgação científica. Acende a centelha da curiosidade por assuntos vastos desde a biologia até religião, passando por sociologia, economia, política e outros assuntos. Em especial o livro chama atenção pela simplicidade da abordagem não se tornando óbvio ou enfadonho para o leitor mais conhecedor com os temas..
Contras: As abordagens são genéricas para certos termos e, muitas vezes parece que o autor não leva em consideração certas porções do mundo nos exemplos, aliás, esse é um problema dos autores que escrevem para um público europeu ou americano ou que têm formação dessas escolas.
Para efeitos gerais há também bastante experimentação sobre os limites do que é religioso e o que é estritamente científico.
Isso é um problema? Não, de forma alguma! Mas pode incomodar a alguns leitores.
Nota (1 a 5): 5
Atenção: A opinião, prós e contas, além da nota deste livro são estritamente de acordo com minha opinião pessoal e, por conta disso, pode divergir da sua. E tudo certo nisso.
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