Não é ciência exata mas faz muita diferença quando você começa a observar seus próprios padrões e padrões de outras pessoas.
Você não precisa de falar com ela mas ao aprender a sincronizar as necessidades você ouvirá muito a frase “Você é igual a mim”. Isso abre muitas portas.
Com o tempo você consegue até notar padrões gerais. Por exemplo: Em ambientes de trabalho, ao utilizar WhatsApp ou similares, frases que terminam com pontuação geralmente indicam formalidade.
Uso muito isso profissionalmente pois, por exemplo, sei que meu cliente envia email a tal hora da manhã de segunda-feira, por exemplo. Esse é o momento ideal para responder e enviar novos emails que eu precise prioridade. Mais ainda: Sei que quando a pessoa tem esse momento de ler email, geralmente é o momento mais calmo do dia.
Na escola eu utilizava isso ao compreender quando meus professores estavam de mal humor, ao saber quando podia pedir-lhes para tirar dúvidas ou simplesmente concordar com eles. As vezes ao pedir para repetir, a maneira que o professor respondia mais confundia de que resolvia.
Lembre-se sempre disso: Pessoas não são máquinas, porém, a explicação científica para isso é que nós tendemos a automatizar certas coisas do nosso cérebro para que não seja necessária uma nova ligação neural a cada tarefa, por isso dos padrões. Quando você se incorpora como agente externo a um padrão de outra pessoa, geralmente, ela assume que isto faz parte do padrão e te incorpora.
Dois exemplos de respostas desse tipo:
1 – Quando uma pessoa estiver ao telefone (em ligação preferencialmente) dê um objeto para ela segurar. As pessoas seguram qualquer coisa. Teste com objetos aleatórios. Motivo: É uma resposta cognitiva à atenção destinada ao telefone e o cérebro assume que aquilo é parte da tarefa.
2 – Experimente ajudar em tarefas de maneira aleatória. Com o tempo as pessoas que você convive começarão a achar que você faz tudo. No ambiente de trabalho isso pode virar uma promoção. No ambiente da faculdade, isso pode melhorar a percepção dos professores. Quem é visto é lembrado.
Comece com coisas pequenas e a auto observação. Depois vá para pessoas que você conhece muito, de seguida para quem você conhece menos um pouco até que você entrará no automático.
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