Nesse artigo uma questão: A festa do carnaval é pecaminosa?
A questão do mundo inverso é algo que se propagou mas por conta da mistura pagã envolvida. Aí temos a relação ser pagão = anticristão.
O cristianismo praticado na idade média é revolucionário na direção do mortificar a carne, principalmente após São Tomás de Aquino que reforma as visões religiosas de Santo Agostinho.
Nessa lógica tomista as ideias e práticas cristãs se afastavam um pouco da igreja “tradicional* e, portanto mais pagã.
Outra coisa que também é dessa época é a mudança da representação de Cristo que deixou de ser um menino pastor e se tornou um homem crucificado. A primeira representação evoca um pouco dos cultos naturistas pagãos enquanto o segundo é quase como uma “marca registrada”. Aí também o símbolo do peixe foi relegado a uma segunda importância em detrimento ao crucifixo e houve uma série de representações simbólicas da cristandade (mesmo que elas já existissem a muito).
Foi a grande era monástica e, com isso, temos o momento tostines: A festa antecede o fastio e penitência da Paixão fe cristo ou a festa comemora colheitas abundantes (comemorações iniciadas no solstício) e encerram exatamente próximo à época de pouca fartura que chega em abril na Europa?
Um bom artigo sobre o tema: https://biblio.direito.ufmg.br/?p=4474
Para responder a isso,muda-se o nome da religião e chamamos fe Ramadã ao invés de Quaresma e temos o mesmo príncipio: O período que antecede a páscoa (lembrando que o termo Pessach é da libertação do Egito) ou se preferir vom o festival de Ceres.
Então vamos lá: Preciso criar uma regra que faça a população procriar menos, comer menos e, no tempo menos abundante causar menos problemas… Essa é uma solução.
As populações antigas então criaram mecanismos para isso. Antes faz-se festivais como Carnaval, Bacanalia, etc e alguns rituais posteriores como festas da colheita, banquetes de páscoa ou o Eid al fitr.
Seria o carnaval pecaminoso? Não enquanto tradição.
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