Através da definição de internet descrita por TANENBAUM, 2003. (pg. 57) que descreve: “[CITAÇÃO]A Internet não é de modo algum uma rede, mas sim um vasto conjunto de redes diferentes que utilizam certos protocolos comuns e fornecem determinados serviços comuns. É um sistema pouco usual no sentido de não ter sido planejado nem ser controlado por ninguém. ” e de ROSS, 2008 (pg. 06) onde “[CITAÇÃO] (…) A internet tem por finalidade restringir o fluxo das comunicações locais ao âmbito de suas limitações físicas, permitindo o acesso a recursos remotos e o acesso de recursos locais por computadores remotos, quando necessário. ” Pode-se compreender que há muita diversidade de equipamentos e serviços que se pode acessar via internet.
Exclusão digital é um conceito dos campos teóricos da comunicação, sociologia, tecnologia da informação, história e outras humanidades, que diz respeito às extensas camadas das sociedades que ficaram à margem do fenômeno da cibercultura e da expansão das redes digitais.
UTAH University, 1999 descreve o termo “exclusão digital” indicando o lado dos excluídos; em outros idiomas os termos equivalentes a “brecha digital” ou “fissura digital” são preferidos (como no inglês digital divide e o francês fracture numérique). Contudo, os dois termos não são sinônimos perfeitos, pois “exclusão digital” se refere apenas a um indivíduo que não tem acesso à cibercultura, enquanto a “brecha digital” faz referência à própria diferença entre excluídos e incluídos onde os primeiros não têm acesso ao mundo computacional e os segundos possuem.
Em contraposição, inclusão digital é a democratização do acesso às tecnologias da informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Para a transformação de informação em conhecimento (que trata dos conceitos discutidos acerca do tema Cibercultura por LEVY, 1999) dialoga diretamente com NERI, 2003, pg.101 que afirma “a escolaridade média dos incluídos digitais é de 8,72 anos completos de estudo, enquanto os excluídos digitais apresentam a metade .(…)Entretanto, esses dados tomados como absolutos não nos permite discernir a natureza da relação de causalidade envolvida”.
Fontes:
UTAH University and Center for Persons with Disabilities, Web AIM – (http://webaim.org/articles/visual/blind ), 1999. consultado em 03 de abril de 2018.
NERI, Marcelo Cortês (coordenador). Mapa da Exclusão Digital. Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS, 2003
ROSS, Júlio. Redes de Computadores. 148 páginas – 1ª edição, 2008.
TANENBAUM, Andrew S. .Redes de Computadores trad. 4 ed., Elsevier, Rio de Janeiro, 2003.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
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