Categoria: Escritos

Esse é um dia que me lembra o infinito, é um daqueles dias cujo passar não parece ter início mais ainda assim o fim vislumbra lições que não se vai apreender jamais e são caras demais para fazê-lo. Sinto que as questões mais infinitas podem não ser aquelas que realmente importam, afinal, a finitude permeia…

Muita chuva, muita ventania, muitas vontades, algumas questões que não têm soluções, algumas soluções que não têm questões. Uma pequena insensatez, um grande momento e tudo o que aparenta ser mas de fato não é. Será que será? Sinto-me num torvelhinho sem controle mas com direção, como se todas as coisas fizessem sentido mas são…

O distante inimigo é aquele mais próximo. O pensamento que existe sobre o futuro não é o mesmo que temos a todo o tempo, afinal qual tempo futuro se não simples devaneio? Qual tempo passado senão tempo que teve tempo para ser visto como tal? O tempo não seria a percepção final de todas as…

Motivos para comemorar são muitos. Motivos para ser feliz são muitos. Mais um dia 04.07. Como o filme Independence Day diz: “Não vamos quietamente durante a noite, não vamos desaparecer sem lutar. Vamos seguir a vida em frente. Nós vamos sobreviver. Vamos comemorar mais esse dia”.

Sempre e nunca são opostos mas não contrários. Ideias não divagam mas ideais sim, ao não serem alvo da praxis cotidiana. São medíocres aqueles que não enlevam-se ao sorri, não extenuan-se ao chorar ou não compadecem-se com o amar? Muito se crê no impossível mas pouco se faz para o possível acontecer . As coisas…

No infinito dia que o luar se esconde Divagam flores secretas ao horizonte. O cão uiva como se fustigado Pelo açoite dum ser alado. – No abismo não há fundo O abismo não reflete o mundo. Expressões enigmáticas Regurgitando problemáticas advindas se insana matemática, tal qual saber de uma máquina ou o desconhecer nefelibata. –…

Um dia, mais desditoso que outros. Mais normal que qualquer um. Menos pior que os mais malditos. Saber querer, poder fazer querer poder, poder querer são constatações, realizações advindas de um profundo contentamento. Qual vez foi a última? Se última, como foi e, não será? O ainda faz parte do porvir ou o outrora não…

Não saber O que saber? Dissaber O compreender? – Qual a ocasião O saber se torna órfão? Se faz autófago, De si mesmo redarguo. – Ah! Saber solitário, Saber finito e mesmerizante Que apenas a si é solidário. – Saber diligente Indigno de sua presença Fugaz e inebriante

Se é verdade nunca é uma. Existe uma verdade absoluta? De todas as verdades alguma é menos verdadeira? O que não é verdadeiro se torna falso? O que não é falso se torna verdadeiro? Nada é falso. Nada é verdadeiro. Nada é absoluto.

Maniqueísmos dos viventes, dias inconsequentes, dias da pressa, do tempo… tempo que passa.   Não há dia, não há noite, há alegria, augures, o açoite.   Um outro dia virá, outra verdade se mostrará à beira do tudo.   Eis as coisas do mundo: Uma verdade eterna, uma felicidade interna.